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Família que não entregar os documentos exigidos, poderá perder o benefício financeiro

No encontro realizado nesta quarta-feira, as famílias foram orientadas quanto à necessidade de todos os documentos (Foto: Divulgação)

As famílias residentes nos bairros que formam a região do Anhanduizinho, a maior da Capital de MS e que são beneficiárias do Programa Bolsa Família, mas que se encontram em situação de descumprimento de regras relacionadas às áreas da Saúde e Educação e que não procuraram um dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) localizado na referida região,  nesta quarta-feira (26) para regularizar sua situação, têm até o dia 26 de agosto para ir até uma unidade e justificar o descumprimento de algum dos requisitos exigidos.

Conforme o levantamento realizado, no total, 1.770 famílias não cumpriram alguma regra e foram acionadas por técnicos dos CRAS via telefone ou WhatsApp para comparecerem ao CRAS do bairro mais próximo, por isso, a superintendência de Proteção Social Básica da Secretaria de Assistência Social (SAS) organizou a segunda edição do “Conversa com o Bolsa Família” que está sendo realizado nesta quarta-feira (26) em todos os CRAS do município.

As reuniões contam com a presença de profissionais da Educação e da Saúde do município para esclarecer e explicar as condicionalidades às famílias.

O secretário de Assistência Social do município, José Mário Antunes, ressaltou que as famílias que não justificarem o descumprimento das regras correm o risco de ter o benefício bloqueado. “É muito importante buscar orientações em uma unidade de CRAS, caso nossas equipes tenham entrado em contato porque muitas vezes esse dinheiro é a única renda da família”, disse.

Para regularizar a situação, é necessário levar os documentos pessoais de todos os integrantes da família, incluindo um documento com foto do responsável do núcleo familiar, além de comprovante de residência.

Requisitos 

Para receber o benefício, as famílias precisam cumprir requisitos exigidos, como a realização de pré-natal, cumprimento do Calendário Nacional de Vacinação e o acompanhamento do estado nutricional para crianças de até sete anos incompletos.

Já na área da Educação, é preciso apresentar frequência escolar mínima de 60% para beneficiários de quatro a seis anos de idade incompletos e 75% para os beneficiários de seis anos a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica.

O Programa Bolsa Família atendeu, no mês de julho, 63 mil famílias em Campo Grande, o que significa uma injeção de R$ 40 milhões na economia local.